Quem são as dez maiores tenistas de todos os tempos? Conheça as nossas escolhas.
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Neste artigo, apresentamos a nossa lista das dez maiores tenistas de todos os tempos, detalhando as suas carreiras e conquistas. Para elaborar esta lista, considerámos o impacto que tiveram no desporto, tanto dentro como fora dos courts, os seus títulos, vitórias, historial contra principais adversárias, versatilidade em diferentes superfícies e popularidade a nível mundial.
As dez melhores tenistas de todos os tempos
Confere a nossa lista das dez melhores tenistas de todos os tempos, com destaque para as suas conquistas e o impacto no desporto.
- Serena Williams
A tenista norte-americana é considerada a maior tenista de todos os tempos. Com a sua força, habilidade atlética e mentalidade competitiva, conquistou 23 títulos de Grand Slam: sete no Australian Open, três em Roland Garros, sete em Wimbledon e seis no US Open. Conhecida pelo seu poderoso serviço, pancadas agressivas e capacidade de recuperação, Serena dominou o ténis feminino por muitos anos, inspirando gerações de jogadoras.
Serena Williams teve momentos realmente inesquecíveis. Um dos mais marcantes foi a final do US Open de 1999 contra Martina Hingis, vencida por 6-3 e 7-6 (7-4) quando tinha apenas 17 anos, conquistando assim o seu primeiro Grand Slam. O seu último jogo no US Open em 2022, contra Ajla Tomljanovic, também foi memorável. Embora tenha perdido por 7-5, 6-7 (4-7) e 6-1, a despedida foi repleta de emoção, aplausos e homenagens, evidenciando o seu impacto no desporto. E a final do Australian Open de 2017, onde enfrentou a sua irmã Venus? Venceu por 6-4 e 6-4 e garantiu o seu sétimo título na Austrália e o 23º Grand Slam.
Serena mudou o ténis feminino com a sua presença dominante e estilo de jogo único. A resiliência e determinação da jogadora, voltando de lesões e competindo em alto nível, são características admiráveis. Fora dos courts, é conhecida pelo trabalho filantrópico e pela defesa de causas sociais, inspirando milhões de pessoas.
O seu legado é eterno. Serena será sempre lembrada como um dos maiores ícones do desporto. Uma história de conquistas, superação e inspiração que continuará a motivar futuras gerações de atletas.
- Steffi Graf
Steffi Graf é outra lenda do ténis feminino, dominou o desporto na década de 1980 e no início dos anos 1990. Conquistou 22 títulos de Grand Slam, incluindo quatro do Australian Open, seis de Roland Garros, sete de Wimbledon e cinco do US Open. Conhecida pela sua poderosa direita, footwork incrível e jogo agressivo e versátil, Graf também alcançou um Golden Slam em 1988, vencendo os quatro principais torneios e a medalha de ouro olímpica.
Teve partidas memoráveis, como a final de Wimbledon de 1988 contra Martina Navratilova, vencida por 5-7, 6-2, 6-1, parte do seu Golden Slam. Outra partida inesquecível foi a final de Roland Garros de 1999 contra Martina Hingis, onde venceu por 4-6, 7-5, 6-2, o seu último título de Grand Slam.
Graf dominava qualquer superfície, conhecida pela consistência e por ser uma competidora feroz. O seu backhand slice era mortal. A rivalidade com Monica Seles trouxe jogos intensos. Após o incidente com Seles em 1993, Graf voltou ao topo do ranking, mostrando resiliência.
Fora dos courts, Steffi é conhecida pela vida discreta e trabalho filantrópico. Casada com Andre Agassi, ex-jogador de ténis e têm dois filhos. O seu legado é enorme, inspirou muitas tenistas.
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- Martina Navratilova
A jogadora checa é considerada uma das maiores tenistas de todos os tempos. Conquistou um total de 18 títulos de Grand Slam em singulares e 31 títulos de Grand Slam em pares e pares mistos. Navratilova era conhecida pela sua incrível habilidade de vólei, estilo de jogo agressivo e capacidade de adaptação a diferentes superfícies. Ela venceu Wimbledon nove vezes e também teve sucesso em outros torneios importantes ao longo da sua carreira.
Navratilova é lembrada como uma das jogadoras mais dominantes e inovadoras do desporto. Teve partidas memoráveis, como a final de Wimbledon de 1985 contra Chris Evert, vencida por 4-6, 6-3, 6-2. Outra inesquecível foi a final do US Open de 1984, também contra Evert, onde venceu por 6-1, 6-3.
Martina era consistente e agressiva. A sua rivalidade com Evert trouxe muitos jogos intensos. Fora dos courts, é conhecida pelo ativismo social e defesa dos direitos LGBTQ+.
Deixou um legado imenso no ténis, inspirando inúmeras jogadoras. O seu profissionalismo e dedicação transformaram o desporto. Assim como Serena e Steffi, Martina é uma referência e ícone, deixando marcas profundas na história do ténis.
- Margaret Court
Margaret Court é uma das lendas do ténis feminino e detém o recorde de 24 títulos de Grand Slam em singulares, conquistados durante as décadas de 1960 e 1970. Também teve sucesso em pares e pares mistos, acumulando um total de 64 títulos de Grand Slam. Court era conhecida pelo seu poderoso serviço, presença física imponente e estilo de jogo agressivo. Venceu todos os quatro torneios do Grand Slam pelo menos três vezes ao longo da sua carreira.
Margaret Court teve partidas que ficaram na história, como a final do Open da Austrália de 1970, contra Kerry Melville, que venceu por 6-1, 6-3, dominando totalmente. E a final de Wimbledon de 1970 contra Billie Jean King? Um verdadeiro teste de resistência e habilidade, onde venceu por 14-12, 11-9. E a final do US Open de 1962, contra Darlene Hard, onde venceu por 9-7, 6-4.
O seu legado no ténis é indiscutível. Inspirou muitas jogadoras com o seu estilo dominante e determinação feroz. Mesmo as suas opiniões fora dos courts geraram debates, o impacto dela no desporto é imenso. Tal como as outras jogadoras desta lista, Margaret Court teve um impacto importante no ténis, deixando marcas profundas na história do desporto.
- Chris Evert
Chris Evert é uma das maiores tenistas da história e teve uma carreira notável nas décadas de 1970 e 1980. Conquistou 18 títulos de Grand Slam, incluindo sete de Roland Garros, seis do US Open, três do Australian Open e dois de Wimbledon. Evert era conhecida pela sua consistência, estilo de jogo defensivo e resiliência mental exemplar.
Partidas inesquecíveis marcaram a sua carreira. A final do Open dos EUA de 1978 contra Pam Shriver, vencida por 7-5, 6-4, mostrou a sua habilidade em momentos críticos. E a final de Wimbledon de 1981 contra Hana Mandlíková, onde ganhou por 6-2, 6-2, exibiu toda a sua classe.
O que dizer da final de Roland Garros de 1985 contra Martina Navratilova? Um confronto épico, decidido em 6-3, 6-7, 7-5, que prendeu a atenção de todos e foi verdadeiramente de tirar o fôlego.
Evert teve uma rivalidade lendária com Martina Navratilova. Cada jogo entre elas era um espetáculo. Fora dos courts, Evert sempre foi discreta, mas firme. Respeitada não só pelo talento, mas pela postura exemplar.
O legado de Chris Evert no ténis é gigantesco. Inspirou gerações com a sua habilidade e determinação. Mesmo depois de se retirar, continua a ser uma figura influente no desporto.
- Billie Jean King
Billie Jean King é uma das figuras mais influentes na história do ténis feminino. Conquistou 39 títulos de Grand Slam na sua carreira, incluindo 12 em singulares, 16 em pares femininos e 11 em pares mistos. Além das suas conquistas nos courts, King foi uma líder e defensora da igualdade de género no desporto. Foi fundamental na formação da Women's Tennis Association (WTA) e na promoção do ténis feminino. King é lembrada pela sua técnica sólida, jogo agressivo e presença dominante nos courts.
Teve momentos inesquecíveis, como a famosa "Batalha dos Sexos" contra Bobby Riggs em 1973, onde venceu por 6-4, 6-3, 6-3, um símbolo da sua luta pela igualdade. A sua técnica sólida, jogo agressivo e presença dominante fizeram história.
King não só jogou, mas também mudou o jogo. Fundou a WTA e lutou para que as tenistas fossem respeitadas e recebessem prémios justos. Deixou uma grande marca no desporto.
- Monica Seles
Monica Seles foi uma das tenistas mais dominantes da década de 1990, conquistou nove títulos de Grand Slam, incluindo quatro do Australian Open, três de Roland Garros e dois do US Open. Conhecida pelos seus poderosos golpes de base, especialmente a famosa "mão esquerda", era uma jogadora agressiva e determinada. A carreira de Seles foi interrompida em 1993, quando foi esfaqueada durante um torneio. Mesmo assim, ela voltou, mostrando uma incrível determinação, embora nunca tenha sido a mesma.
Momentos inesquecíveis? Muitos. A final do Australian Open de 1993 contra Steffi Graf, onde venceu por 4-6, 6-3, 6-2, foi épica, mostrando resiliência e força. E aquele jogo de 1990 em Roland Garros contra a mesma Graf, onde venceu por 7-6, 6-4, foi um verdadeiro marco em sua carreira.
Mas a carreira de Seles teve um episódio trágico. Em 1993, durante um torneio em Hamburgo, foi esfaqueada por um espectador, interrompendo sua carreira por dois anos e chocando o mundo do ténis. Mesmo assim, Seles voltou, mostrando uma determinação incrível, embora nunca tenha sido a mesma após o incidente.
Fora dos courts, Seles também é lembrada pela coragem e resiliência. Inspirou muitos com sua história de superação.
- Suzanne Lenglen
Suzanne Lenglen foi uma das primeiras estrelas do ténis feminino, dominando o desporto na década de 1920. Conquistou 31 títulos de Grand Slam, incluindo seis em Wimbledon e seis no Roland Garros. Lenglen era conhecida pelo seu estilo de jogo inovador e habilidade técnica, introduzindo golpes como o backhand de duas mãos e o uso de topspin. Além dos títulos, ficou famosa pela elegância e carisma.
Teve momentos inesquecíveis. A final de Wimbledon de 1925 contra Joan Fry foi um espetáculo, vencendo por 6-2, 6-0. E a final de Roland Garros de 1926 contra Mary Browne? Ganhou por 6-1, 6-0, jogando de forma impecável.
Lenglen não era apenas uma atleta, mas um ícone de estilo, sempre vestida de forma elegante, muitas vezes com roupas desenhadas por ela mesma, e usando seu famoso lenço de seda. Fazia de cada jogo um espetáculo. A rivalidade com Helen Wills foi lendária, atraindo multidões e gerando grande expectativa.
Um episódio curioso foi em 1926, durante um jogo em Cannes. Após sua partida, Lenglen foi assistir a uma ópera ainda vestida com sua roupa de ténis, um gesto ousado e chocante para a época, mostrando seu espírito livre e rebelde.
Suzanne Lenglen deixou um enorme legado no ténis, não só pelos títulos e talento, mas pela personalidade vibrante que trouxe glamour ao desporto.
- Helen Wills Moody
Helen Wills Moody, também conhecida como Helen Wills Roark, foi uma tenista dominante nas décadas de 1920 e 1930. Conquistou 31 títulos de Grand Slam, sendo 19 em simples, 8 em duplas femininas e 4 em duplas mistas. Moody era reconhecida por seu estilo de jogo defensivo e sólido, além de sua habilidade mental excepcional.
A partir de 1924, Helen ganhou notoriedade nacional e global, revalidando o título do US Open e conquistando o ouro olímpico em Paris, tanto em simples quanto em duplas. Entre 1919 e 1938, Helen conquistou 398 vitórias e sofreu apenas 35 derrotas. Teve 158 vitórias sem perder um único set. Dos 24 Majors que participou, venceu sete vezes o US Open, oito Wimbledon e quatro Roland Garros.
Em 1924, Kitty Godfree impôs a única derrota de Helen em Wimbledon. Helen era introvertida e raramente mostrava emoções no court, ganhando o apelido de "Little Miss Poker Face". Com a popularidade crescente, também foi chamada de "Rainha Helen" ou "Imperatriz Helen".
Em uma "batalha dos sexos" contra Phil Neer, Helen venceu por 6-3 e 6-4, em um dos raros jogos entre jogadores de sexos opostos. Helen também lançou tendências na moda, usando saias mais curtas. Em São Francisco, há um busto em sua homenagem. Ela faleceu aos 92 anos, em 1998.
- Venus Williams
Venus Williams é uma das jogadoras mais influentes e carismáticas do ténis. Conquistou sete títulos de Grand Slam em singulares, incluindo cinco títulos em Wimbledon, e também teve sucesso em duplas femininas e pares mistos. Venus é conhecida pela sua força física, estilo de jogo agressivo e um poderoso serviço. Foi uma das jogadoras líderes na transformação do jogo feminino, ajudando a aumentar o nível de competitividade e potência do desporto.
Fora dos courts, Venus também fez história, como por exemplo em 2007, quando liderou a luta pela igualdade de prémios em Wimbledon. Graças a ela, homens e mulheres passaram a receber prémios iguais, uma mudança histórica que refletiu a sua determinação em fazer a diferença para além do desporto.
Um episódio curioso aconteceu em 1997, durante o US Open. Ainda adolescente, Venus jogou uma partida com missangas no cabelo. Durante o jogo, as missangas caíram no court, criando uma situação inusitada e lembrada até hoje.
Tal como as outras desta lista, Venus deixou marcas profundas na história do ténis, provando que é possível combinar talento, carisma e luta por igualdade.
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