A intuição é válida nas apostas desportivas?

Quem acompanha os nossos artigos sabe que, além de debatermos questões técnicas, como métodos e estratégias, é comum discutirmos o lado emocional e psicológico das apostas. Não temos dúvida nenhuma de que o nível de capacidade e preparação é primordial para o sucesso de um apostador, mas isso por si só não garante o sucesso. Ainda assim, tentamos sempre evitar falar de “sorte”, palavra bastante usada neste meio, pois acreditamos que a competência e o facto de se ter boas informações e estudos são o que diferencia um apostador de sucesso dos demais. Porém, muito gente pergunta-os sobre a influência da intuição ao decidir apostar num evento, concretamente sobre até que ponto é benéfica ou não. Por isso, vamos aprofundar um pouco mais estão questão psicológica do ser-humano.

Faça parte do nosso canal no Telegram - Clique AQUI!

Ao contrário da sorte, essa forma de raciocínio e de conhecimento que o nosso cérebro nos fornece em vários momentos da nossa vida pode ter espaço nas apostas. Reconhecemos que pode mexer com a cabeça de um apostador e até ter influência em momentos muito específicos, mas numa abordagem a longo prazo sabemos que não levará a resultados positivos. Para apostadores recreativos, é muito comum apoiarem-se nas suas intuições como fatores decisivos na escolha de um evento em que apostar, mas para os mais competentes nesta área não acreditamos que seja algo a valorizar.

Consulte todos os JOGOS DE HOJE e acompanhe ao vivo!

Estaríamos a contrariar o que nós defendemos, pois aconselhamos sempre a trabalhar com uma abordagem completa de dados, informações, métodos e estratégias, para aumentar a competência e ter ganhos. Uma estratégia criada exclusivamente com base nesses aspetos de raciocínio não nos parece que venha a ter resultados positivos.
 
Agora, aliar isso com sua competência, ou até mesmo dizer que está presente no seu nível de capacidade para avaliar as informações acerca de um evento, já será uma combinação interessante para ter sucesso de forma consistente. Um exemplo disso é o viés cognitivo chamado efeito de ancoragem. Este efeito descreve uma tendência do ser humano de se “ancorar” de forma bastante intensa e decisiva em informações que possuímos ou recebemos acerca de algo, para tomar uma decisão sobre aquele determinado assunto. Ou seja, dentro de um nível elevado de capacitação, com estudos, dados e estratégias, a nossa intuição irá explorar a fundo essas questões, podendo trazer-nos resultados valiosos. Da mesma forma, se as nossas referências (informações) forem imprecisas e insignificantes, acabaremos por utilizar essa intuição sem qualquer base e deixar tudo nas mãos da sorte.
 
Há vários relatos e estudos nesta área relacionados com vários desportos. Um famoso treinador de tênis, chamado Vic Braden, conseguia com uma precisão absurda (comprovada em competições) saber quando um tenista faria uma dupla falta, apenas ao acompanhar o movimento do tenista ao levantar a bola e ao direcionar a raquete para bater, ou seja, numa questão de segundos. Acertou 16 de 17 duplas faltas num jogo, ainda que, normalmente, a dupla falta só aconteça 10% das vezes. Nem ele mesmo sabia explicar como fazia, apenas contava com uma intuição instantânea. Algumas pesquisas indicam que esse dom de Braden na verdade era uma forma de análise de dados, impulsionada pelos estímulos da sua intuição. Ao longo da vida, Braden treinou e assistiu milhões de vezes àquela jogada específica. Assim, caso existisse uma abordagem de dados que fosse capaz de usar esses estímulos do treinador, os resultados da sua alta precisão de acertos seriam bem próximos, dizem os cientistas.
 
Sendo assim, o cenário ideal seria explorar esse talento intuitivo com toda a nossa capacidade de colher e ler as informações disponíveis de um evento. Se não considerarmos esse conhecimento que o nosso cérebro nos possibilita, estaremos a eliminar as vantagens que um apostador profissional precisa de ter.

Aposta de onde estiveres através das melhores casas de apostas online!