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Clubes ingleses querem continuar com parcerias com casas de apostas

Clubes ingleses querem continuar com parcerias com casas de apostas

Mesmo após articulação para redução das participações de empresas de apostas na Inglaterra, os clubes ainda querem continuar com parcerias com casas de apostas.

por Academia   |   comentários 0
domingo, abril 25 2021

Recentemente, o Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, referiu que há uma articulação com so setores desportivos para reduzir as participações de empresas de apostas no futebol inglês. Porém, os clubes ingleses continuam a querer a continuidade das parcerias com casas de apostas. Já o Primeiro-ministro tenta atualizar a Lei de Jogos de 2005 no Reino Unido.
 

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Entretanto, a situação está a dar o que falar na Europa e no resto do mundo também. Não é de hoje que as casas de apostas possuem um espaço de notoriedade dentro do mercado desportivo. Afinal, o setor possui milhares de apreciadores que costumam dar palpites e especular sobre os eventos desportivos, fazendo a indústria de apostas expandir de forma contínua. Porém, a modalidade já ultrapassou o mundo virtual e atingiu diversas parcerias com clubes ao redor do mundo, incluindo o Campeonato Inglês, a Premier League.

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Segundo informações de um portal de notícias, o mercado de apostas movimenta cerca de 14 mil milhões de libras no Reino Unido. As operações online chegam a movimentar cerca de 6 mil milhões de libras. Os números dizem respeito aos anos de 2018 e 2019, podendo haver alguma alteração no ano de 2020 devido às restrições de saúde. Porém, as apostas online continuaram firmes as suas operações, havendo um aumento do setor. Sendo assim, há muitas casas de apostas que firmam parcerias com clubes de futebol, sendo oito deles pertencentes à Premier League. Os clubes ingleses parceiros de casas de apostas são: Burnley, Crystal Palace, Fulham, Leeds, Newcastle, Southampton, West Ham e Wolves. Através disso, o clube Newcastle, que possui uma parceria forte com casas de apostas, aponta que uma das suas principais fontes de renda é a publicidade que envolve as casas de apostas. No entanto, com a proposta do Primeiro-ministro do Reino Unido, essa fonte de renda pode sofrer uma queda nítida.
 
Apesar de tudo isso, os clubes ingleses temem essas possíveis alterações na Lei de Jogos de 2005, pois podem afetar muito a fonte de renda das entidades. Os dirigentes afirmam que não podem descartar o recurso de parceria com casas de apostas devido à crise financeira que assola o mundo inteiro, incluindo o setor desportivo.
 
No segundo semestre de 2020, houve uma discussão sobre a Lei de Jogos no Reino Unido, onde era dito que as casas de apostas não poderiam mais exibir as suas marcas nos uniformes dos clubes ingleses. O intuito da proposta foi tentar reduzir o número de apostadores, alegando o fator da crise sanitária. Mas já no final de 2020, o governo abriu novamente uma discussão sobre o assunto, onde Johnson afirmava que a Lei de Jogos deveria passar por uma revisão e ser atualizada até março deste ano. Porém, a discussão não chegou a um acordo final. Enquanto isto, os clubes ingleses estão a aguardar novas informações sobre como as casas de apostas irão atuar no futebol.
 
Já o Departamento Digital, Cultura, Mídia e Desporto do governo do Reino Unido, relatou que a situação deve ser analisada com cuidado, para que nenhuma entidade envolvida saia prejudicada com a possível nova legislação, afirmando que: "Estamos a realizar uma revisão abrangente das leis para que estas sejam adequadas para a era digital e também para o momento dos clubes, ávidos por novas formas de patrocínio".
 
Por outro lado, Richard Masters, presidente-executivo da Premier League, disse que: "Se houver necessidade de um reequilíbrio, tudo bem, mas não achamos que deveria haver uma proibição de patrocínio de clubes de futebol. Isso não pode acontecer".
 
Outra persona importante do futebol inglês, Rick Parry, presidente da EFL, atentou em alguns pontos, alegando que: "Seria potencialmente catastrófico se acontecesse, ainda mais de maneira repentina. Criaria grandes dificuldades. Com o passar do tempo, francamente, os clubes precisariam encontrar uma maneira de se adaptar, mas isso pode demorar".